domingo, 1 de maio de 2011

Onda

A vida oferece este vaivém, ir ou voltar, e como eu gostava de ir e poder voltar, como uma onda que vem ao encontro das rochas, salpica-nos de água e desvanecesse na areia, mas enquanto se esconde pode assistir ao riso das crianças na sua procura parecendo um jogo do esconde, e os desenhos que ajudo a construir, mas só até à chegada da próxima onda, pois nesse instante tudo se dispersa. Os mais velhos me respeitam e acatam os meus momentos, altos ou baixos, suaves ou mais ofensivas. Surjo cheia de alegria, de entusiasmo, de bem-querer e muitas vezes acarreto experiências falhadas, tentativas; algumas inúteis e com um gosto amargo, afasto-me para bem longe e tento refazer-me para a nova viagem. 

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