quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

QB

Pois é, sobre estas duas inscrições podemos desenvolver uma grande conversa e perceber o poder destas letras em determinar o seu fim, definir o tempo e até o seu conteúdo. Se a prosa é muito longa ,ultrapassa de imediato o famoso e rígido quanto basta (qb), se o teor é inconveniente ou despropositado, rapidamente nos confrontamos com o qb, quando pretendemos normalizar ou estagnar um assunto logo intervém o qb, mas é na culinária que adquirem uma enorme utilidade. qb para aqui, qb para acolá e todos sabemos exatamente do que se trata, nem mais, nem menos, é o instante e a porção real no lugar e momento exato. Visíveis em qualquer escrito, não carecem de tradução, são por demais conhecidas e não suscitam qualquer dúvida, é somente quanto baste (qb). Ao que parece o único senão é mesmo em contexto ofensivo. O qb nos insultos é sempre por excesso e mesmo assim não nos permite saber o grau, a medida.
 
Como poderemos quantificar quão a intensidade mencionada nestas afirmações?
 “ És parvo qb, És ignorante qb, És estúpido qb, És teimoso quanto baste.”
Temos que ter a verdadeira noção do qb em tudo, mas é sem dúvida na linguagem, nos comportamentos, na forma de ser e principalmente de estar que a sua importância determina o indivíduo. Não ter a perceção do qb implica insanidade mental e social.