Pois é, sobre
estas duas inscrições podemos desenvolver uma grande conversa e perceber o
poder destas letras em determinar o seu fim, definir o tempo e até o seu conteúdo.
Se a prosa é muito longa ,ultrapassa de imediato o famoso e rígido quanto basta
(qb), se o teor é inconveniente ou despropositado, rapidamente nos confrontamos
com o qb, quando pretendemos normalizar ou estagnar um assunto logo intervém o qb,
mas é na culinária que adquirem uma enorme utilidade. qb para aqui, qb para
acolá e todos sabemos exatamente do que se trata, nem mais, nem menos, é o
instante e a porção real no lugar e momento exato. Visíveis em qualquer
escrito, não carecem de tradução, são por demais conhecidas e não suscitam
qualquer dúvida, é somente quanto baste (qb). Ao que parece o único senão é
mesmo em contexto ofensivo. O qb nos insultos é sempre por excesso e mesmo
assim não nos permite saber o grau, a medida.
Como poderemos
quantificar quão a intensidade mencionada nestas afirmações?
“ És parvo qb, És ignorante qb, És estúpido qb,
És teimoso quanto baste.”
Temos que ter a
verdadeira noção do qb em tudo, mas é sem dúvida na linguagem, nos
comportamentos, na forma de ser e principalmente de estar que a sua importância
determina o indivíduo. Não ter a perceção do qb implica insanidade mental e
social.